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O que podes fazer para aumentar a tua auto-confiança

A auto-confiança é um ingrediente absolutamente essencial para levarmos a cabo os diversos planos que temos para nós próprios e para a nossa vida. É como que um combustível que alimenta a nossa ambição.

Quando estamos confiantes, traçamos planos ambiciosos, abraçamos a vida, tornamo-nos amantes das infinitas possibilidades; quando estamos menos confiantes, a nossa vida enche-se de dúvidas e medos. Passamos a actuar na contracção e não na expansão. Retraímo-nos em vez de nos expandirmos.

Acredito que se não confiarmos em nós, não confiamos na vida e portanto não estamos abertos às infinitas oportunidades que a mesma tem para nos oferecer.

Confiarmos em nós, envolve dizermos “não” a este comportamento inconsciente em que tantas vezes caímos de sermos altamente julgadores de nós próprios, de não acreditarmos nas nossas capacidades. Na base de uma fraca auto-estima estão pensamentos repetidos de desvalorização, de pessimismo, de dúvida.

[Tomarmos conta dos nossos pensamentos é uma enorme responsabilidade nossa. Reparem que estes ciclos depressivos em que muitas vezes entramos são totalmente contra a mais pura natureza humana. Os animais, não têm isto, e a vida em geral não é disto que nos fala].

Isto, são padrões de pensamento, alimentados pela nossa mente de uma forma descontrolada, mas quase automática. É este o ciclo que precisamos interromper.

Não tem mal, sermos de vez em quando confrontados com um pensamento menos simpático. Faz parte da vida, e olho para isso como uma nuvem que passageiramente se colocou à frente do sol. O que tem mal, é o modo como nos apropriamos dos mesmos, como construímos em cima deles e pior, tornamo-los parte da nossa identidade. “Sou péssimo nisto, ou naquilo”, por exemplo. A auto-estima, a auto-confiança são competências que se treinam.

Da mesma forma, que escolhemos os alimentos que queremos que façam parte da nossa alimentação, assim devemos escolher também os pensamentos que queremos que habitem a nossa mente. Existem duas premissas que acho importante partirmos para conseguirmos fazer realmente esta transição.

O amor próprio é uma escolha.

Esta é talvez a base mais essencial para toda uma realidade que queremos (re)criar. É responsabilidade de cada um de nós, tomada de forma consciente, decidir o tipo de pensamentos que queremos que habitem a nossa mente; o tipo de valores que queremos cultivar acerca de nós próprios. Sem amor próprio, não há amor para os outros. Ninguém pode dar a partir de um bolso vazio.

As situações que me acontecem na vida, em nada determinam o meu valor.

As situações que nos vão acontecendo ao longo da vida, são apenas a história da nossa viagem, e não as variáveis indicativas do nosso valor próprio. Errar, não está errado…está ao serviço da experiência e da respectiva aprendizagem.

E o que podemos então fazer para alimentar a auto-confiança?

#1 escreve tudo aquilo que já conquistaste na vida

Muitas vezes nos esquecemos da quantidade de coisas absolutamente fantásticas que já fizemos na vida. Desde as maiores às mais pequenas, das mais difíceis às mais fáceis, todas tiveram o seu grau de desafio, todas contribuíram para o que somos hoje. E por isso, sempre que sentires a tua auto-confiança abalada reúne numa lista, as principais coisas que conquistaste ao longo da vida. Vais ver que só isso vai mudar a ideia que tens de ti próprio.

#2 termina cada dia com uma lista de conquistas

Treina em ti este sentimento de conquista. A conquista traz-nos a prova que a nossa mente precisa para acreditarmos mais em nós. E neste sentido, uma coisa que te pode ser muito útil é criares o hábito de enunciares diariamente as tuas conquistas.

#3 se tivesses que falar por ti…

Uma das coisas que muitas vezes resulta também, é colocares-te no papel de uma terceira pessoa a falar bem de ti próprio…o que diria essa pessoa?. Tipo “A Joana tem uma enorme capacidade de concretização”… Nesta mesma linha, se quiseres ir mais fundo, escreve uma carta ao teu chefe imaginário a recomendar-te, que capacidades dirias que tens? O que em ti poderia fazer a diferença na equipa? Porque é que és, no fundo, a pessoa certa?

#4 lista todas as situações difíceis que tiveste e como conseguiste transcendê-las.

Se fores uma pessoa que precisa mesmo de ser convencida, podes também listar as situações todas que de alguma forma foram para ti desafiantes na vida e a forma como conseguiste superá-las e talvez até transcendê-las. Vais levar um verdadeiro “banho de auto-estima”!

#5 enuncia diariamente as coisas pelas quais estás grata

O amor e a auto-confiança andam de mão dada, um alimentando o outro. E uma das formas mais fáceis de abrir em nós este sentimento de amor, é exactamente através da percepção da gratidão, do quão gratos estamos por uma série de coisas que temos na vida. Isto vai-nos devolver a certeza do que também temos e retirar cada vez mais de nós, a tentação para vestirmos o papel da vítima que tantas vezes nos tenta.

Sobretudo, não te esqueças…

Tu és o teu melhor amigo !

Se não assumires esta verdade, vais sempre estar a actuar a partir de uma plataforma de dívida, de dar sempre a mais do que aquilo tens, a distribuir sem abastecer. Entrarás na tentação de ir buscar aos outros, o que não tens em ti - a aprovação.

Tu és dono da tua vida, e o maior fã de ti próprio. Só isso te dará a força e a segurança de continuares o teu caminho.

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Não te esqueças que é muito importante ao longo deste processo que tenhas bem presente o teu objectivo. Muitas vezes a nossa mente consegue interpor-se no nosso caminho com a desculpa da razão, com a necessidade da objectividade. Aqui não há o certo ou errado. Aqui há uma vontade. A vontade de alterar, para o bem maior, a opinião que alimentamos acerca de nós próprios.

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Experimenta estas dicas. Se ainda assim, continuares com dúvidas acerca do teu valor, posso-te ajudar de uma forma mais personalizada. Marca uma consulta.

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